Como investir em dólar: as 5 melhores alternativas do mercado

Investir em dólar é uma forma de diversificar a carteira e proteger o patrimônio contra a desvalorização da moeda local. Existem várias maneiras de investir, como comprar dólar em espécie, adquirir ações internacionais, investir em fundos cambiais ou ETFs. Essa estratégia pode reduzir riscos em cenários econômicos instáveis.
Dólares na mesa para ensinar como investir em dólar

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Investir em dólar é uma estratégia cada vez mais popular para diversificar e proteger o patrimônio contra variações da moeda local. Com o dólar valorizado e amplamente aceito globalmente, essa opção de investimento atrai tanto iniciantes quanto investidores experientes.

Neste artigo, você vai aprender as principais formas de investir em dólar, incluindo ações internacionais, fundos cambiais e ETFs, além de dicas para escolher a melhor opção. Entenda como investir em dólar pode fortalecer sua carteira e reduzir riscos.

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Por que investir em dólar: vale a pena?

Investir em dólar pode ser uma excelente estratégia para proteger seu patrimônio da inflação e das oscilações da moeda local. O dólar é a principal moeda de reserva global, amplamente usada em transações internacionais, e tende a ser mais estável em momentos de crise.

Diversificar em dólar também oferece oportunidades de ganho em mercados internacionais, como ações e fundos de investimento estrangeiros. Para quem busca segurança e diversificação, investir em dólar pode valer muito a pena, especialmente em um cenário econômico instável.

Como investir em dólar: principais modos

Em um mundo globalizado, muitos investidores buscam diversificar seus portfólios investindo em ativos denominados em dólar. Isso não apenas oferece uma exposição a uma das moedas mais fortes e estáveis do mundo, mas também permite acesso a mercados e empresas internacionais. Aqui estão algumas das principais maneiras de investir em dólar hoje:

1. Fundos cambiais:

Nos Fundos Cambiais, os investidores obtêm lucro com aplicações baseadas em moedas estrangeiras. Isso significa que o objetivo é aumentar os ganhos aproveitando as variações de moedas como dólar e euro, especialmente em operações que envolvem derivativos dessas divisas.

Nessa modalidade, pelo menos 80% do capital do Fundo deve estar aplicado em moedas. Além disso, muitos investidores utilizam esses fundos como proteção para manter seu poder de compra.

Os Fundos Cambiais são considerados uma forma prática de investir em dólar, contando com a expertise de um gestor especializado para definir as estratégias de investimento. No entanto, se você prefere ter mais controle sobre suas decisões, essa pode não ser a opção mais indicada.

2. Fundos que investem no exterior:

Outra opção para investir em dólar é por meio de fundos que direcionam seus recursos para ativos no exterior. É permitido investir até 20% do seu patrimônio fora do país, com rendimento atrelado ao dólar.

Nesta categoria estão os Fundos Multimercados, os Fundos de Renda Fixa, entre outros, dependendo da estratégia escolhida. No entanto, é importante lembrar que uma desvalorização do dólar pode impactar diretamente esses fundos.

3. BDRs:

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados representando ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil. Basicamente, as ações dessas empresas são compradas e mantidas por uma instituição custodiante no exterior.

Como estão vinculados ao dólar, as oscilações cambiais influenciam diretamente o preço dos BDRs, que são cotados em reais. Com isso, uma alta no dólar tende a beneficiar investidores de BDRs, permitindo ganhos tanto com a valorização das ações no exterior quanto com o fortalecimento da moeda americana. Contudo, o investidor também enfrenta os riscos específicos da empresa emitente.

O gráfico a seguir apresenta a trajetória do Índice BDRX, que, similar ao Ibovespa, compõe um portfólio teórico para medir o desempenho médio de uma seleção de BDRs. Desde 2013, o índice segue uma tendência de alta, refletindo a valorização desses ativos no mercado, sem considerar os dividendos distribuídos aos detentores de BDRs.

4. ETFs:

ETF, abreviação de Exchange Traded Funds, se refere a fundos de investimento que captam recursos para aplicar em carteiras que acompanham um índice específico, como o Ibovespa, o S&P 500, o Nasdaq, ou o índice de Small Caps, entre outros.

O patrimônio total do fundo é determinado pelo valor de todas as cotas do ETF, que são usadas para adquirir ativos no exterior, posições em dólar, contratos no Mercado Futuro ou BDRs de ações estrangeiras, compondo a carteira de investimento.

Essa é uma das maneiras mais populares de investir indiretamente em dólar, já que as empresas incluídas no ETF operam em mercados com economia dolarizada.

No entanto, os índices desses ETFs são carteiras teóricas de ações, o que significa que o investidor também está sujeito às oscilações da economia local ou de outros países e regiões.

Assim, os ETFs podem nem sempre refletir exatamente as variações do dólar, e a proteção que a exposição cambial oferece pode ser limitada em alguns casos.

5. Ações:

Algumas empresas listadas na Bolsa de Valores têm uma forte exposição ao dólar, o que significa que grande parte de suas receitas e custos depende da moeda americana, especialmente por venderem produtos no mercado internacional ou trabalharem com commodities.

Esse é o caso de empresas de papel e celulose, como a Suzano (SUZB3), e de indústrias com grande presença global, como a Weg (WEGE3).

No entanto, ao investir em ações de uma empresa com receitas dolarizadas, o investidor fica exposto não apenas às flutuações cambiais, mas também aos riscos específicos dessa empresa. Por isso, é essencial diversificar a carteira, não concentrando os investimentos em ações ou empresas dolarizadas.

Embora a diversificação possa reduzir o risco específico de cada empresa, o investidor ainda enfrenta o risco de mercado, o que limita a capacidade do dólar de funcionar como um “hedge” contra quedas mais amplas no mercado.

Assim, variações no câmbio podem influenciar diretamente os resultados dessas empresas e, por consequência, o valor de suas ações na Bolsa.

Qual o melhor momento para investir em dólar?

O melhor momento para investir em dólar depende de fatores econômicos e dos objetivos financeiros do investidor. Em períodos de alta inflação, instabilidade política ou crises econômicas no país, o dólar tende a se valorizar em relação à moeda local, o que pode tornar o investimento mais interessante para proteger o patrimônio.

Além disso, acompanhar as tendências do mercado global, como taxas de juros nos Estados Unidos, também é essencial, pois afetam o valor do dólar. Estratégias de médio e longo prazo podem ajudar a diluir os efeitos de flutuações cambiais e aproveitar a valorização da moeda ao longo do tempo.

Qual é a importância do dólar na carteira do investidor?

Investir em dólar é mais do que apenas uma estratégia de diversificação; é uma maneira de acessar oportunidades globais e proteger seu portfólio contra incertezas locais. O dólar, sendo a moeda de reserva mundial, desempenha um papel crucial na economia global.

Ter uma parcela de seus investimentos em dólar pode oferecer benefícios significativos, tanto em termos de potencial de retorno quanto de mitigação de riscos. Vamos explorar duas das principais razões pelas quais os investidores incluem o dólar em suas carteiras:

Exposição a uma economia forte:

Os Estados Unidos possuem a maior economia do mundo, e sua moeda reflete essa força. Investir em ativos denominados em dólar ou atrelados à economia americana oferece aos investidores a chance de se beneficiar do crescimento e da estabilidade dos EUA.

Empresas americanas, muitas das quais são líderes globais em seus setores, oferecem oportunidades de investimento atraentes. Além disso, o mercado financeiro dos EUA é vasto e líquido, proporcionando uma ampla gama de opções de investimento.

Proteção cambial:

O dólar é frequentemente visto como um “porto seguro” em tempos de turbulência econômica. Quando há incertezas no cenário global ou local, muitos investidores recorrem ao dólar como uma forma de proteger seus investimentos. Isso ocorre porque o dólar tende a se valorizar em tempos de crise, compensando possíveis perdas em outros ativos.

Além disso, para investidores de países com moedas voláteis ou economias instáveis, manter ativos em dólar pode ajudar a proteger o poder de compra e o valor real de seus investimentos contra a desvalorização da moeda local ou a inflação.

Vale a pena comprar dólar em espécie para guardar?

A compra de dólar em espécie é uma prática comum entre muitos brasileiros, especialmente quando se planeja uma viagem ao exterior ou se busca uma forma tangível de possuir a moeda.

No entanto, ao considerar o dólar em espécie como uma forma de investimento, surgem várias questões. Será que essa é realmente a melhor maneira de se expor à moeda norte-americana? E quais são os riscos e benefícios associados a essa prática?

Dólar em espécie funciona como investimento?

A resposta curta é: depende. Comprar dólar em espécie pode funcionar como uma forma de hedge contra a desvalorização da moeda local, especialmente em países com histórico de volatilidade cambial. No entanto, existem algumas considerações importantes a serem feitas:

  • Custos de transação: Comprar e vender dólar em espécie geralmente envolve custos mais altos do que outras formas de investimento em dólar, como fundos cambiais ou ETFs. As casas de câmbio e os bancos costumam aplicar um spread significativo entre a compra e a venda, o que pode afetar a rentabilidade.
  • Segurança: Guardar grandes quantias de dinheiro em casa pode ser arriscado. Além do risco de roubo, há também o risco de danos ao dinheiro, como incêndios ou inundações.
  • Liquidez: Enquanto o dólar em espécie é, por natureza, líquido, pode haver momentos em que a venda rápida seja difícil, especialmente em grandes quantidades.
  • Rendimento: Ao contrário de outros investimentos, o dólar em espécie não gera rendimentos passivos, como juros ou dividendos. Portanto, a única valorização viria da apreciação da moeda em si.

Em resumo, enquanto o dólar em espécie pode oferecer uma forma tangível e imediata de possuir a moeda, pode não ser a opção mais eficiente ou segura para investidores que buscam maximizar seus retornos e minimizar riscos. É sempre aconselhável considerar todas as opções disponíveis e, se possível, consultar um assessor financeiro antes de tomar uma decisão.

Investir em dólar ou euro: qual o melhor?

A decisão entre investir em dólar ou euro é uma questão que muitos investidores enfrentam ao considerar a diversificação cambial. Ambas as moedas são fortes, amplamente aceitas e têm economias significativas por trás delas. No entanto, cada uma possui suas particularidades:

  1. Dólar Americano (USD): A moeda dos Estados Unidos é considerada a moeda de reserva mundial e é amplamente utilizada em transações internacionais. A economia dos EUA é a maior do mundo, e o país tem uma influência significativa em muitos setores globais, desde tecnologia até finanças.
  2. Euro (EUR): O euro é a moeda oficial da zona do euro, que inclui 19 dos 27 países membros da União Europeia. Representa a união econômica e monetária de vários países e é a segunda moeda mais negociada no mundo.

Ao decidir entre o dólar e o euro, considere os seguintes fatores:

  • Diversificação: Ambas as moedas oferecem uma excelente oportunidade de diversificação. No entanto, o euro pode oferecer uma exposição mais ampla a várias economias europeias, enquanto o dólar oferece exposição à economia dos EUA.
  • Riscos políticos e econômicos: Enquanto os EUA têm sua parcela de incertezas políticas e econômicas, a zona do euro também enfrenta desafios, como as negociações do Brexit e as diferenças econômicas entre os países membros.
  • Objetivos de investimento: Se você está buscando exposição a setores específicos, como tecnologia, o dólar pode ser mais atraente devido ao domínio dos EUA nesse setor. Por outro lado, se você está interessado em setores como luxo ou automobilístico, o euro pode ser mais relevante.

O que é preciso saber antes de investir em dólar?

Investir em dólar é uma decisão estratégica que pode trazer benefícios, mas também vem com riscos. Antes de mergulhar, considere o seguinte:

  1. Entenda a volatilidade: O mercado cambial é conhecido por sua volatilidade. As taxas de câmbio podem flutuar rapidamente em resposta a eventos políticos, econômicos e sociais.
  2. Diversificação é a chave: Não coloque todo o seu dinheiro em investimentos denominados em dólar. Use-o como uma ferramenta de diversificação.
  3. Esteja ciente dos custos: Dependendo de como você escolhe investir em dólar, pode haver taxas associadas, como taxas de câmbio ou custos de transação.
  4. Conheça os impostos: Dependendo do seu país de residência, os ganhos de investimentos em dólar podem ser tributáveis. Informe-se sobre as implicações fiscais antes de investir.
  5. Eduque-se: O mercado cambial é complexo. Dedique algum tempo para entender como ele funciona, as forças que movem as taxas de câmbio e as diferentes opções disponíveis para investir em dólar.
  6. Consulte um profissional: Se você é novo no investimento em moedas, pode ser útil consultar um assessor financeiro ou um especialista em câmbio para orientação.

Lembrando que, como qualquer investimento, não há garantias. É essencial estar bem informado e preparado para enfrentar os altos e baixos do mercado cambial.

Como escolher bons investimentos?

A escolha de bons investimentos é uma combinação de autoconhecimento, planejamento e educação financeira. Não existe uma fórmula mágica ou um único caminho que garanta sucesso nos investimentos, mas seguir certos princípios pode aumentar suas chances de alcançar seus objetivos financeiros. Aqui estão algumas etapas essenciais para escolher os melhores investimentos para você:

Observe seu perfil:

Antes de investir, é crucial entender seu perfil de investidor. Você é conservador, moderado ou agressivo? Sua tolerância ao risco, horizonte de investimento e objetivos financeiros determinarão os tipos de investimentos mais adequados para você.

Algumas pessoas podem se sentir confortáveis com as flutuações do mercado de ações, enquanto outras podem preferir a segurança de investimentos de renda fixa. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para tomar as melhores decisões de investimento.

Defina objetivos:

Por que você está investindo? Seja para comprar uma casa, financiar a educação dos filhos, viajar ou se aposentar confortavelmente, ter objetivos claros e definidos ajudará a orientar suas decisões de investimento.

Além disso, estabelecer metas permite que você determine o horizonte de tempo para seus investimentos e quanto risco está disposto a assumir para alcançá-las.

Conheça os principais investimentos:

Eduque-se sobre os diferentes tipos de investimentos disponíveis no mercado. Desde ações, títulos, fundos mútuos, imóveis até investimentos alternativos, cada categoria tem suas características, riscos e benefícios.

Compreender as nuances de cada tipo de investimento permitirá que você faça escolhas mais informadas e encontre oportunidades que se alinhem ao seu perfil e objetivos.

Diversifique os investimentos:

Não coloque todos os seus ovos na mesma cesta. A diversificação é uma estratégia fundamental para mitigar riscos. Ao espalhar seus investimentos em diferentes classes de ativos, setores e geografias, você pode reduzir o impacto negativo se um deles não tiver um bom desempenho.

Lembre-se de que a diversificação não garante lucros ou protege totalmente contra perdas, mas pode ajudar a suavizar os altos e baixos do mercado ao longo do tempo.

Em resumo, escolher bons investimentos requer pesquisa, planejamento e reflexão contínua. E, enquanto a autoeducação é vital, considerar a orientação de um profissional de investimentos pode ser benéfico, especialmente se você estiver incerto ou enfrentando situações financeiras complexas.

Se você pretende seguir seus investimentos por conta própria sem o auxílio de um profissional de investimentos, você deve estudar mais sobre a bolsa norte americana e entender melhor sobre os ativos que pretende investir, então para isso eu recomendo que você veja as aulas do dólar start, um treinamento completo para quem está começando a investir em dólar.

Tributação dos investimentos em dólar

Os investimentos em dólar, assim como outros ativos financeiros, estão sujeitos à tributação. No Brasil, os ganhos obtidos com a variação cambial de investimentos em moeda estrangeira são tributados pelo Imposto de Renda.

A alíquota varia conforme o tipo de investimento e o tempo que o capital permanece aplicado. É essencial estar ciente das regras tributárias para evitar surpresas e garantir a rentabilidade desejada.

O que torna o dólar uma moeda tão forte?

O dólar americano é considerado uma das moedas mais fortes e estáveis do mundo, e há várias razões para isso:

  1. Economia robusta: Os Estados Unidos têm a maior economia do mundo, o que confere ao dólar uma posição de destaque no cenário global.
  2. Moeda de reserva mundial: O dólar é amplamente utilizado em transações internacionais e é a principal moeda de reserva detida por bancos centrais e instituições financeiras em todo o mundo.
  3. Estabilidade política e econômica: Apesar de desafios ocasionais, os EUA têm uma longa história de estabilidade política e econômica, o que aumenta a confiança na moeda.
  4. Mercados financeiros desenvolvidos: Os EUA possuem mercados financeiros altamente desenvolvidos e regulamentados, o que atrai investidores de todo o mundo.
  5. Demanda global: Seja para comércio, investimento ou como refúgio em tempos de incerteza, a demanda global pelo dólar mantém sua força e relevância.
  6. Influência global: A influência política, econômica e militar dos EUA em todo o mundo também contribui para a força do dólar.

Em resumo, a combinação de uma economia forte, estabilidade, demanda global e influência mundial torna o dólar uma moeda dominante no cenário global.

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Equipe de redação da Finnancas.com. Todos os conteúdos são revisados por especialistas do ramo e atualizados periodicamente.

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